Olá, meus queridos leitores! No post de hoje, pretendo falar um pouco dessa área de jogos que vem se implantando cada vez mais em nosso cotidiano (ou seria uma área musical?). Os Games Musicais, adorados por duas principais categorias de nerd: os Gamers, abordados no post de ontem, e os Músicos - afinal, quer coisa mais nerd que olhar pra um monte de pontinhos numa folha ou pra um monte de letrinhas e sair tocando um instrumento?
Dance Dance Revolution
Para começar, nada melhor do que aquele que, muito provavelmente, é o pioneiro no gênero "espere a figura chegar na barra e aperte o botão". O Dance Dance Revolution (ou DDR, para encurtar) é uma série de games musicais produzida pela Konami, e surgiu em arcades japoneses em setembro de 1998, após ser exibida na Tokyo Game Show. Desde então, o jogo alcançou um sucesso razoável ao redor do mundo. Até 2005, foram produzidas mais de 90 versões oficiais, incluindo versões para Play Station. O sistema do jogo faz com que o jogador fique, na maior parte do tempo, no centro do tapete de dança e aperte as quatro direções com os pés, conforme as setas aparecem na tela. Interessante para alguns, irritante para outros (devido ao fato de ter de ficar a maior parte do tempo no centro), o DDR fez seus fãs e ainda hoje é muito encontrado em fliperamas e lojas de jogos.
Pump it Up
Seguindo a linha de simuladores de dança, temos a Pump it Up (chamada comumente unicamente por Pump e abreviada em PIU). Tendo sido criada em 1999 pela empresa sul-coreana Andamiro, a máquina recebeu processos na justiça por parte da Konami, que alegava ter sido plagiada. No entanto, o inegável fato de que as máquinas tem diferenças provocou a perda da causa para a Konami. Enquanto a DDR é dotada de apenas 4 setas na horizontal e vertical, a Pump possui 4 setas diagonais e um botão amarelo no centro. O sucesso da máquina se deu, principalmente, por essa diferença, pois os jogadores não mais ficariam a maior parte do tempo no centro da máquina, dando mais mobilidade ao jogo. Sendo uma máquina sul-coreana, a maior parte de suas músicas são de consagrados artistas coreanos, mas a banda que mais se destaca é a Banya, criada pela própria Andamiro especialmente para o jogo.
Mexe Mexe Tupi
Fugindo da linha "espere e aperte", Mexe Mexe Tupi é um jogo brasileiro da linha "siga o mestre". Criado na década de 1980, o jogo, para Master System e Mega Drive, consiste em esperar o índio fazer os movimentos na tela e apertar os botões correspondentes para repetir os movimentos de dança. A empresa Devworks conta até com uma história para o game: "Os portugueses chegaram e entre outras coisas, querem aprender a dançar com os índios. Ajude o portuga a dançar repetindo os movimentos que o índio faz. São vários os tipos de movimento".
Wii Music
O Wii Music é um jogo musical para o console Wii (dã) onde é possível simular vários instrumentos musicais usando o Wii Mote. O modo de jogo é bastante intuitivo e simples, sendo necessário, na maioria dos casos, apenas balançar o Wii Mote e apertar os botões enquanto se finge estar tocando os instrumentos de verdade. Os instrumentos são divididos em cinco tipos básicos: cordas dedilhadas (usa-se o Nunchuk como se fosse o braço do instrumento e o Wii Mote para a palheta), cordas friccionadas (o Nunchuk é o braço do instrumento e o Wii Mote serve como arco), teclados (os dois periféricos são as mãos do instrumentista), sopros (usa-se apenas o Wii Mote para simular o instrumento - obviametne, não é preciso soprar) e percussão (onde os dois periféricos são as baquetas e, quando necessário, usa-se a Balance Board como os pedais - em baterias, por exemplo). Além disso, também pode-se usar o Wii Mote acoplado com o Nunchuk para simular a regência. Melhor do que falar, segue um vídeo demonstrando as capacidades do Wii Music. Inicialmente entediante, a banda completa mostra que o jogo pode ser muito divertido.
Patapon
Diferente da maioria dos Games Musicais, Patapon é também um jogo de estratégia, onde você comanda sua tribo com o som do tambor, de acordo com o ritmo. Lançado para o PSP e desenvolvido pela Pyramid Game Studio, o jogo é composto por várias missões, onde o jogador deve fazer várias sequências para sinalizar a tribo. Estas seqüências servem para a tribo avançar na batalha linear, atacar, defender, entre outras ações. Se o jogador insinuar uma seqüência desconhecida ou errar os principais ritmos com eles, a tribo ficará confusa e irá parar o que está fazendo. No entanto, várias vezes entrando em uma boa seqüência em sincronia com o ritmo, o jogador levará a tribo a uma "febre", aumentando o seu bónus de ataque e defesa . A tribo vai parar de fazer alguma coisa após a realização do último comando se o jogador não entra mais em nenhum comando.
Guitar Hero
Quem nunca ouviu falar de Guitar Hero? A série, tendo seu primeiro jogo lançado em 8 de novembro de 2005 desenvolvido pela Harmonix Music Systems, é hoje uma grande febre mundial e já conta com 5 versões principais, sem contar as versões especiais e exclusivas, sendo hoje desenvolvida pela Neversoft. Voltando ao gênero "espere a figura chegar na barra e aperte o botão", Guitar Hero apresenta um controle especial em forma de guitarra, com cinco botões principais no braço do instrumento, uma alavanca que simula a palheta no corpo do instrumento e uma barra para simular o efeito de vibrato, além dos botões clássicos start e select. Em algumas versões, o botão select é usado para acionar o "Star Power", quando o multiplicador de pontos é duplicado - em outras versões, basta inclinar a guitarra e o "Star Power" é ativado. O jogo consiste em segurar os botões corretos e "palhetar" na hora em que a figura chega na barra na parte inferior da tela, a nãos ser em algumas figuras especiais, luminosas, onde basta palhetar a nota anterior à sequência e apertar os botões seguintes na hora correspondente, sem necessidade de palhetar. Algumas versões oferecem a possibilidade de tocar as notas do baixo, ao invés da guitarra.
Rock Band
Quando a Harmonix Music Systems entrou em parceria com a MTV Games, o resultado não poderia ser outro que não uma espécie de continuação do Guitar Hero. Mas como os direitos não eram mais da empresa, o que fazer? Simples: adicione bateria e microfone ao jogo e dê a ele vida nova. É basicamente isso o que Rock Band é: um jogo no estilo de "aperte na hora certa" misturado com um karaokê, contando com controles especiais em forma de guitarra, bateria e microfone. A diferença principal de Rock Band é justamente o microfone, sendo preciso um conhecimento prévio das músicas por parte do "vocalista" - além, é claro, de uma boa afinação.
Trebl
Mais um da série "espere a figura chegar na barra e aperte o botão", Trebl, um jogo desenvolvido em Flash pelo pianista Justin Smith, dá cara nova ao conceito de Guitar Hero. Apesar de não possuir um controle especial para ele, Trebl consegue criar uma espécie de "Piano Hero". O Jogo consiste de não cinco, mas dez botões a serem apertados de acordo com a música e dá uma sensação um tanto pianísitica ao jogador. Para fácil localização, o jogo posiciona uma faixa brilhante no local aonde devem estar os indicadores do jogador. Obviamente, como no piano o único movimento necessário para produzir o som é o apertar das teclas, não existem botões para as palhetas, mas existe um botão para ativar o modo "Overdrive", semelhante ao "Star Power" do Guitar Hero, onde os pontos obtidos aumentam consideravelmente e os erros não diminuem sua chance de vencer. Quem quiser dar uma conferida, pode ir ao site do jogo clicando aqui.
Karaokê
Para terminar o post de hoje, nada melhor que falar sobre aquele que provavelmente é o pioneiro no gênero Games Musicais. Ele mesmo: o Karaokê. Cará, o quê? Isso mesmo! Dispondo de inúmeras versões diferentes, ele está presente em muitas festas, bares, fliperamas e mesmo nas casas populares. Tendo um público alvo estritamente desafinado - já que estes só cantam no chuveiro e no karaokê mesmo - o Karaokê é o principal responsável pela mutilação auricular da maioria das pessoas, especialmente aquelas com ouvidos mais sensíveis. Brincadeiras a parte, o Karaokê sempre foi uma grande fonte de diversão para aqueles que a buscam e um grande meio de interação social, já que, na maioria de suas versões, ele é dotado de não um, mas dois microfones.
E é isso. Espero que tenham gostado. Mais uma vez, digo que não pretendia abordar todos os games musicais que existem ou existiram, mas apenas falar um pouco sobre alguns dos que marcaram (ou não) as nossas vidas. E você? Conhece algum game musical que não foi citado? Quer falar algo sobre ele? Então não deixe de comentar!
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