terça-feira, 31 de maio de 2011

Crônica Nerd #4: A Maior Batalha de Todos os Tempos - Compêndio


 No mês de maio, os nerds que curtem nossa Crônica Nerd puderam conferir o desfecho da nossa série de três crônicas, "A Maior Batalha de Todos os Tempos". Perdeu algum episódio? Quer reler algum?

domingo, 29 de maio de 2011

Nerdices a Parte Entrevista #7: Victor Freitas


 Estamos de volta com nosso Nerdices a Parte Entrevista. Na semana passada, conhecemos um pouco sobre o ganhador de nossa camiseta. Hoje, conheceremos um pouco sobre o grande criador de nosso slogan: o nerd Victor Freitas. Sem mais delongas, vamos à entrevista (clique em "Leia Mais", se não conseguir visualizar)!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Crônica Nerd #4: A Maior Batalha de Todos os Tempos - Parte 4/4


[Leia a Parte 3]

 Os dias pareciam se estender no esconderijo subterrâneo. Cada dia era vivido de maneira a não se perceber se havia passado apenas um dia ou uma semana inteira. Cada momento era em busca de novas informações, de um lugar onde houvesse vida, de sons de sobrevivência.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Como escrever tablaturas pelo Finale

 Fala, meu povo! Aqui estamos para mais um tutorial baseado no software profissional de edição de partituras da MakeMusic, o Finale. Hoje, no entanto, nosso foco não serão as partituras em si, mas as tablaturas. Sem mais delongas, vamos ao tutorial!

Música Nerd #36: Manuel Machado


 Estamos de volta com mais uma edição da seção Música Nerd. Hoje, falaremos um pouco sobre um importante, ainda que pouco conhecido, compositor: Manuel Machado.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mitos Reais #12: Mapinguari




 Quarta-feira é dia de Mitos Reais. Hoje, vamos falar um pouco sobre uma criatura tipicamente brasileira, que ronda pelas florestas amedrontando quem passar por lá: o Mapinguari.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Seção da Nah #11: O Frio Chegou



 Depois da chuva e do calor, agora vem o tempo frio. Eu pessoalmente prefiro, mas ainda assim sinto muito, mas muito frio mesmo! Sabe o que é dormir agasalhada, com meia, quatro mantas e ainda uma saca de água quente nos pés? Essa sou eu!

domingo, 22 de maio de 2011

Ensaio da Orquestra da PIBT - 15 de maio de 2011

 Estamos de volta com mais um vídeo de um ensaio da orquestra onde participo. Em nosso último ensaio, tivemos a ilustre visita de nosso antigo regente, que nos brindou com o ar de sua graça (e de suas gracinhas) enquanto nosso regente atual ensaiava o coro. Sem mais, confiram o vídeo, onde é possível escutar a música "Ao contemplar a rude cruz".

Nerdices a Parte Entrevista #6: Eduardo Miranda


 No mês de março, tivemos uma megapromoção aqui no Nerdices a Parte para comemorar nosso primeiro aniversário. Para presentear nossos leitores e seguidores, sorteamos uma camiseta do blog no Twitter e elegemos um slogan para nosso blog, cujo autor faturou um cubo de Rubik personalizado. Depois de diversos contratempos que deixariam a VeryJess com inveja, todos os prêmios chegaram a seus destinos finais. Assim, decidimos fazer uma entrevista com nossos dois ganhadores, entrevistas estas que serão publicadas hoje e no próximo domingo. Para começar, vamos conferir a entrevista com Eduardo Miranda, o grande ganhador da camiseta no Twitter (clique em "Leia Mais" se não conseguir visualizar).

sábado, 21 de maio de 2011

Links da Semana #33


 Sábado, quando tudo corre bem, é dia de Links da Semana. Na semana passada, fomos impossibilitados, mais uma vez, de curtir nossos links semanais, mas hoje, como parece óbvio, tinha que ser diferente! Por isso, vamos aproveitar e dar uma olhada nos melhores links publicados em nossos parceiros!


Como surgiu a internet

O que seus sonhos dizem sobre você?

Uma história de amor... com leite!

Seu próprio turret de Lego

Harry Potter em ilustrações

Toy Story + Velozes e Furiosos


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dia do Mjölnir

 Hoje, dia 20 de maio, é o dia que, por algum motivo, foi separado no calendário nórdico como o dia de Mjölnir. Isso mesmo, Mjölnir, o martelo mágico de Thor.


 Infelizmente, quando perguntei ao tio Google, não encontrei nenhuma resposta quanto ao porque de logo hoje ser o dia do Mjölnir, mas o que importa é que é hoje, então vamos comemorar!

 Lembram-se do dia do Star Wars, quando eu exibi aqui um vídeo com o mini Darth Vader, a melhor propaganda da Volkswagen de todos os tempos? Pois bem. Eu contei que estive conversando com um amigo meu sobre este comercial, mas não contei que, na verdade, tudo começou quando eu comentei com ele sobre o comercial do mini Thor, a melhor propaganda da Marvel de todos os tempos! Se você, assim como o meu amigo, ainda não assistiu ao comercial do mini Darth Vader, é fortemente aconselhável que o assista antes de assistir o vídeo abaixo. Com certeza, se o poder de Darth Vader não o matar, o poder de Mjölnir o vai... de rir!




Crônica Nerd #4: A Maior Batalha de Todos os Tempos - Parte 3/4


[Leia a Parte 2]

 "Agora vocês vão me contar por onde vocês andaram nestes seis anos?" perguntou o professor Eduardo "Snape" Pereira, quando chegaram ao seu esconderijo subterrâneo. Os garotos só foram salvos por ele porque, por acaso, ele tinha ido buscar mantimentos para seu esconderijo. Como os três começaram a falar ao mesmo tempo, ele os interrompeu: "Tudo bem, não precisa falar nada. Eu não me importo. Mas é bom vocês saberem que, antes de tudo acontecer, seus pais saíram como doidos atrás de vocês três".

 Um aperto passou pelo coração dos três, que engoliram em seco. Pablo havia soltado Ratini que, agora, se deliciava com um pedaço de uma fruta recém-adquirida pelo professor Eduardo.

 "Professor, será que o senhor pode nos contar o que foi esse 'tudo' que aconteceu?" pediu Marcele, preocupada.

 "Está de brincadeira, não é?" respondeu o professor, em meio a uma risada. Como nenhum dos três falou nada, ele continuou: "Muito bem, eu não esperava nada melhor de nenhum de vocês três mesmo. Mais tarde me darão explicações detalhadas de seus paradeiros. Por ora, vou deixa-los informados de tudo, de modo a não precisar mais salvar seus traseiros.

 "Tudo começou em dezembro de 2012. Vocês devem se lembrar daquela história de fim de mundo ridícula que estava se espalhando. Bom, por uma incrível coincidência, exatamente no mês da suposta extinção da vida, foi quando tudo começou. Não no dia, porém.

 "Vocês devem se lembrar, também, do desastre que ocorreu na usina nuclear de Fukushima, no Japão, em 2011, ano em que vocês sumiram, por sinal. Pois muito bem. Durante mais de um ano, acreditou-se que a situação tinha sido competentemente controlada e que a vida poderia voltar ao normal no Japão.  Acontece que, mesmo depois de tudo ter se estabilizado, as usinas continuaram a vazar material radioativo na atmosfera. Quantidades pequenas, imperceptíveis, mas ainda assim fatais.

 "Então, metade da população japonesa acabou sendo infectada nuclearmente, mesmo sem saber. A radiação química não apresentava sintoma nenhum, e passava de pessoa para pessoa mais fácil do que uma gripe. Desnecessário dizer que, aos poucos, o mundo inteiro já estava infectado.

 "E foi só no final de 2012 que as primeiras mutações genéticas começaram a acontecer. Milhares de pessoas corriam aos médicos reclamando de dores terríveis que começavam na região do baço e se alastravam por todo o corpo, tornando o simples ato de respirar quase insuportável.

 "E, quando parecia que nada poderia piorar, as pessoas infectadas começaram a sofrer mutações horríveis. Primeiro, começaram a atacar umas às outras com mordidas e pontapés. Depois, começaram a apresentar sinais de hanseníase avançada, uma lepra dos tempos antigos, quando os corpos das pessoas doentes praticamente se decompunham.

 "Obviamente, algumas pessoas se demonstraram imunes aos efeitos da infecção. Era impossível não ter sido infectado, mas era óbvio que os sintomas não se manifestavam como nas outras pessoas. A população norteamericana foi a que se demonstrou mais resistente à infecção, com menos da metade dos habitantes tendo se transformado, e começou a correr contra o relógio atrás de uma cura. Foram eles que descobriram que tudo começou no Japão, e foram eles que, em 2013, descobriram a cura.

 "O problema era que eles iam precisar de todo o apoio que conseguissem obter para a ministração da cura pelo mundo, já que recursos para sua fabricação em escala mundial eles tinham. E aconteceu que, quando Barack Obama foi, finalmente, fazer o pronunciamento oficial, em julho de 2013, um dos infectados saiu do nada e o atacou em rede nacional. A situação ficou feia e as autoridades começaram a se focar apenas na população americana, sem se preocupar se haviam vidas se perdendo do lado de fora dos Estados Unidos. Milhões de pessoas invadiam os Estados Unidos pelas fronteiras, atrás da cura para seus familiares. A maior parte destas pessoas morreu na tentativa.

 "No Brasil, a situação também não era tão crítica. Quase a metade da população se demonstrou resistente aos efeitos da infecção. O problema é que, sem a cura, não havia nada que pudesse ser feito. A presidente Dilma, como medida extrema, ordenou ao exército que atirasse em todos os que apresentassem qualquer sinal de mutação. A população foi sendo dizimada, mas acabou que o exército foi extinguido antes da doença. O Palácio do Planalto foi apedrejado, mas ninguém sabe o que aconteceu com a presidenta.

 "Durante muito tempo, fiquei escondido, aqui neste mesmo lugar, com sua mãe, Túlio. Seu pai teve uma emergência no exterior pouco tempo antes de tudo acontecer, e ela não fazia ideia do que acontecera com ele. Apesar disso, ela tentava, sempre que possível, voltar em casa, na esperança de que você ou ele tivessem voltado. Além disso, ainda tinha bastante comida lá que nós usamos durante um bom tempo. Foi só há algum tempo, quando os infectados começaram a tomar as ruas de São Paulo, que ela decidiu que era hora de partir atrás de vocês. Eu tentei insistir que ela ficasse, mas ela não me ouviu. Ainda tentei dar cobertura a ela enquanto ela ia embora, sem rumo, mas o máximo que eu consegui foi chamar a atenção de uma manada de infectados que tentavam alcança-la na praia de Santos. Sem saber para onde ela tinha ido, voltei ao meu esconderijo. Na garagem de sua casa, ainda encontrei alguns infectados revirando as gaiolas dos ratos que você guarda lá. Desde esse dia eu não faço a barba.

 "Creio que isso é tudo, garotos. Agora é a hora de vocês me contarem por onde estiveram. Mas fiquem atentos a qualquer som estranho, porque nós estamos no meio de uma batalha, e, desta vez, ela é por nossas vidas".

[Leia a Parte 4]

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Música Nerd #35: Crash


 Estamos de volta, depois de uma semana conturbada, com mais uma edição do nosso Música Nerd. Hoje, vamos conhecer um pouco sobre a banda: Crash.

Um pouco de história


 Crash é uma banda sulcoreana de metal. A banda iniciou no ano de 1991, contando com os músicos Ahn Heung-Chan, nos vocais e no baixo, Jung Yong-Wook, na bateria, e Yoon Doo-Byung, na guitarra. Seu som de thrash misturado com industrial logo contagiou os fãs do gênero e, em 1993, eles lançaram seu primeiro álbum, "Endless Supply of Pain", em conjunto com o produtor Colin Richardson, especializado em death metal. Hoje, apesar de já ter tido diversos músicos em sua formação, a banda segue com os mesmos três membros de quando iniciou a carreira.


Um pouco de música

 Durante toda a carreira da banda, músicas dos mais diferentes estilos foram incluídas em seu repertório. Um bom exemplo disso é a música "The New Black", do último álbum da banda, "The Paragon of Animals", lançado depois de uma pausa de sete anos desde o álbum "The Massive Crush".


 Uma outra música excelente da banda é "My Worst Enemy", que chegou a ser considerada a música de maior sucesso do primeiro álbum da banda, "Endless Supply of Pain".


 No entanto, a música que conquistou mais fãs e ficou mais conhecido ao redor do mundo foi "Dignity", do álbum "The Massive Crush".



Algumas curiosidades

  • Crash foi a primeira banda coreana a incentivar as "rodinhas" e a "mergulhar" na plateia.
  • O primeiro álbum da banda, intitulado "Endless Supply of Pain", foi um sucesso absoluto, tanto comercial quanto de crítica, chegando a render mais de 80.000 cópias só em 1993.
  • Foi dito que a música "Dignity", do álbum "The Massive Crush", viria a ser a música mais conhecida da banda. Isso se deve, em maioria, ao fato de esta ter sido, por algum tempo, a música mais difícil do jogo de dança "Pump it Up".

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mitos Reais #11: Loira do Banheiro



 A seção Mitos Reais é uma seção séria, que visa o conhecimento do público em geral de modo a alerta-los quanto a existência de criaturas lendárias e mitológicas. A seção Mitos Reais não deve ser confundida com um livro de histórias, onde tudo o que está escrito não saiu de lugar nenhum, a não ser da imaginação do autor. A seção Mitos Reais é, como todos sabem, a referência máxima da ciência, e o terror daqueles que tentam esconder informações. A seção Mitos Reais não é nada disso que eu acabei de falar, mas bem que poderia ser, não é? É com este caráter um tanto quanto humorístico que iniciamos a seção Mitos Reais desta semana, onde conheceremos um pouco sobre a temível: loira do banheiro.


O mito


 Não seria exagero afirmar que a grande maioria dos brasileiros conhece as lendas sobre a loira do banheiro. A história mais comum conta que ela, um dia, foi uma aluna de uma escola qualquer, até que teve um caso com um professor qualquer, que acabou ferindo seus sentimentos, o que a fez se trancar no banheiro e chorar, até morrer. Algumas histórias diferem um pouco dessa, podendo afirmar que, na verdade, ela era apaixonada pelo professor, mas este não correspondia os sentimentos, ou era casado, e que ela, na verdade, não chorou até morrer, mas se matou no banheiro, mas um ponto em que todas as lendas concordam é que, hoje, o fantasma da loira ronda por aí, assombrando os banheiros femininos, principalmente os das escolas. O que ela faz nesses banheiros pode variar de simplesmente ficar chorando dentro de uma cabine até atacar e matar as mulheres que neles entram, mas tudo isso, é claro, são apenas lendas. Ou será que são?

A realidade

 Na vida real, a suposta "loira" do banheiro deve ser encarada mais como "a mulher do banheiro", ou "a chorona do banheiro". Isso porque ela nem sempre é loira, apesar de ser sempre mulher. Quando ela aparece em um banheiro público, ela se tranca em uma cabine e chora por longos momentos, mas não faz nada contra as outras usuárias do banheiro, a não ser que seja perturbada. A mulher do banheiro se irrita facilmente e pode atacar mulheres que batam à sua porta ou peçam que ela saia da cabine, ou até mesmo mulheres que, simplesmente, perguntarem se ela está bem ou por que ela está chorando. Quando isso acontece, geralmente não ocorrem mortes, já que a vítima do ataque provavelmente se assustará e tentará sair do banheiro o mais rápido possível, mas podem acontecer acidentes graves envolvendo a mulher do banheiro.

A ciência

 A mulher do banheiro não é nenhum fantasma ou aparição. Ela, na verdade, é apenas uma mulher comum, ou era até ser atacada por uma doença que transformou sua mente de uma forma que nem ela mesma conhece. As mulheres atingidas por essa doença, quando entram em um banheiro público, sentem compulsão por entrar em uma cabine e lá passar alguns minutos chorando. Elas não sabem por que choram, mas sabem que não querem ser perturbadas e, quando isso acontece, podem agir agressivamente, de acordo com a personalidade da própria mulher. Depois que a crise doentia passa, elas simplesmente saem do banheiro como se nada tivesse acontecido. De fato, para elas, nada aconteceu, visto que uma das características da doença é o esquecimento de qualquer ação anormal que tenha se passado no banheiro. A mulher, quando muito, percebe que demorou mais do que de costume no banheiro, embora não entenda como, já que fez tudo normalmente.

O esconderijo

 Como tratar uma doença que, além de não deixar rastros, não permite que a vítima saiba que está doente? É este princípio que mantém a mulher do banheiro longe dos fatos. Raras são as vezes em que ela chega a atacar outras mulheres e, mesmo quando isso acontece, as lendas encobrem os fatos, fazendo com que uma coisa não se relacione com a outra. Por isso, mulheres, cuidado. Se vocês perceberem que estão demorando demais no banheiro, ainda que não saibam como, vocês podem estar sendo atacadas por essa doença, sem nem ao menos saberem.

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Este post faz parte da seção "Mitos Reais", que é uma seção de ficção. Qualquer semelhança com a vida real pode ou não ser mera coincidência.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Imagem da Semana #27: Fofura na xícara


 Poucas coisas no mundo podem ser consideradas realmente fofas. E ainda menos coisas podem ser consideradas realmente fofas pela maioria das pessoas normais. A imagem que você verá a seguir, no entanto, provavelmente despertará seu instinto mais primitivo e fará você dizer palavras como "fofinho", "so cute" ou "kawaii". Esta última, na verdade, está sendo dita diariamente pelas pessoas que passam por este pet shop, em Tóquio, onde este cãozinho está sendo vendido. Prepare-se, e tire os preconceituosos de perto, porque nossa Imagem da Semana é:

Fofura na xícara


domingo, 15 de maio de 2011

Linkin Park

 Algum tempo atrás, eu era super fã de uma certa banda estadunidense de rock. Hoje, eu curto mais metal, mas tenho que admitir que já faz um bom tempo que não ouço nada a respeito dessa banda, o Linkin Park. Por isso, resolvi que hoje seria um bom dia para publicar uma foto nova sobre eles, uma foto que fã nenhum jamais viu!


 Não entendeu? Ficou com uma pulga atrás da orelha? Calma! Clique em "Leia Mais" e veja a incrível imagem do Linkin Park que só os nerds podem ver.

sábado, 14 de maio de 2011

Uma semana conturbada

 Fala, meu povo nerd! Como foi a semana de vocês? A minha, ou melhor dizendo, a do blog foi bastante complicada, confusa e perturbada por diversos fatores alheios.

 No domingo, o dia das mães, aparentemente correu tudo bem, certo? Tudo, com exceção do atraso não-intencional do post sobre o dia das mães, que acabou sendo substituído, por acaso, por um post sobre o Mario para, só depois, ser postado.

 Na segunda, tivemos um problema com a conexão de internet da Nasjla, editora da Seção da Nah. Por causa disso, esta seção não foi ao ar na segunda, sendo substituída por um post da seção Análise de Software, uma de nossas únicas seções não-semanais e a única não-periódica.

 Na terça correu tudo bem aqui no blog, mas na minha vida acabei recebendo um serviço de última hora que me tomou o dia todo e parte da quarta-feira. Por isso...

 Na quarta-feira, ao invés de nossos Mitos Reais, acabou sendo postado um artigo retirado do site Tecmundo, sobre o mito de um HD precisar de uma ventoinha. Além disso...

 Na quinta-feira, ao invés de nosso Música Nerd, acabei postando outro artigo do site Tecmundo, sobre o novo serviço de música da Google. Aliás, este artigo acabou sendo prejudicado por uma manutenção no serviço do Blogger, que removeu temporariamente todas as postagens publicadas da tarde de quarta-feira até a tarde de sexta, para serem depois reincluídas, o que também significa que...

 Na sexta de manhã, nossa Crônica Nerd simplesmente não saiu. Com o Blogger fora do ar, não havia nada que eu podia fazer senão esperar, o que fiz até sexta de noite, quando finalmente o Blogger pareceu ter voltado à normalidade. No entanto, um outro post ficou prejudicado por causa disso.

 No sábado, hoje, não tivemos nossos Links da Semana, e por um único motivo: desde o início deste semestre só tenho tido tempo para prepara-los na sexta de manhã. Ora, com o Blogger fora do ar, não havia nada que eu pudesse fazer, então os Links também não saíram.

 É isso, caro leitor. Esta semana foi, com certeza, uma das mais conturbadas de toda a história do Nerdices a Parte. Espero, com toda a sinceridade, que a próxima semana marque o nosso retorno à normalidade, com todos os posts a que os nerds tem direito. Como eu sempre digo, quem viver verá. Vida longa e próspera!


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Crônica Nerd #4: A Maior Batalha de Todos os Tempos - Parte 2/4


[Leia a Parte 1]

 Quando abriu a porta, Túlio encontrou apenas uma rua deserta banhada pelo sol. Alguns carros estavam estacionados no decorrer da rua, mas nenhuma casa apresentava qualquer sinal de vida. Nem uma pessoa na janela, nem uma televisão ligada, nem ao menos um cachorro latindo, feliz por farejar uma pessoa.

 Tentaram entrar nas casas de Pablo e Marcele, que eram em ruas próximas, mas não encontraram ninguém em lugar algum.

 Finalmente, encontraram um supermercado aberto, apesar de não ter ninguém dentro. Mortos de fome, comeram o que encontraram que não estivesse com aparência podre. O lugar estava com alguns cartazes anunciando promoções de final de ano, mas nada que pudesse lhes dizer qual era a data corrente.

 "Galera", começou Pablo, enquanto se servia de um sanduíche de pão de forma com maionese, "e se nós viemos parar em um futuro bem distante, onde já não existem mais humanos?" continuou, demontrando uma grande preocupação na voz. "E se a vida foi extinta em 25 de novembro de 2016 e nós, por pura coincidência, acabamos em algum lugar depois do apocalipse?"

 Ninguém falou nada por algum tempo, até que, finalmente, Túlio encontrou o que falar:

 "Eu não acredito que isso tenha acontecido", disse ele. "Acho que, se ocorresse uma grande extinção em massa, ela deixaria rastros, não é verdade?"

 "Mas nós não encontramos nenhuma forma de vida animal até agora" disse Marcele. "Com certeza tem alguma coisa acontecendo, se todos os animais do mundo desapareceram".

 "Não seja tão generalista", disse Túlio. "Nós só andamos três quarteirões e você já está cogitando que todos os animais do mundo sumiram?"

 Mas eles continuaram andando por mais três quarteirões e não encontraram nada. Nem uma pessoa, nem um cachorro, apenas um pássaro que cantava alegremente em cima de uma árvore, e que fez Túlio dizer algo sobre como ele estava certo.

 A verdade era que ele queria, mais do que qualquer coisa, saber o que estava acontecendo. Queria encontrar seus pais e dizer a eles tudo o que estava pensando naquele momento. Queria encontrar os pais de seus amigos e dizer que sentia muito por te-los levado para viajar no tempo durante mais de cinco anos. Queria encontrar qualquer ser humano que pudesse lhe esclarecer o que estava acontecendo.

 Então, quando subiam uma ladeira, Túlio o viu. Decididamente, era um ser humano, e parecia ser um homem. Ele estava ajoelhado no quintal de uma casa, mexendo em alguma coisa com aparência viscosa.

 "Vejam!" disse Túlio, apontando para o homem, e fazendo seus dois amigos pararem de súbito.

 No entanto, Pablo e Marcele não foram os únicos a ouvir a voz de Túlio e se sobressaltar com ela. O homem também parou de mexer no que estava mexendo quando Túlio falou.

 "Vamos perguntar a ele o que está acontecendo" continuou Túlio, feliz. "Ele com certeza vai saber de alguma coisa".

 E já estava se dirigindo ao quintal da casa quando Pablo o agarrou pelo braço. Túlio olhou para o amigo sem entender nada e fez uma cara de incompreensão.

 "Tux", disse ele, "eu não acho que seja uma boa ideia".

 Túlio abriu a boca para falar, mas Pablo apontou para o local onde estava o homem. O homem estava, neste momento, tentando se levantar, e Túlio deu uma boa olhada no material aonde ele estava mexendo. Com certeza era algo bem viscoso. Estranhamente, parecia com um pedaço gigante de carne crua. Em um dos lados do monte de carne, Túlio pode ver o que ainda não tinha reparado: uma mão humana decepada. Aquilo o sobressaltou e Túlio, assustado, olhou para o homem que se virava para eles.

 A boca estava cheia de sangue, com os dentes completamente expostos. O rosto coberto por hematomas. Um dos olhos fora arrancado, e o outro estava arregalado. Quando ele gritou, o som fez cada pelo do corpo de cada um dos três amigos se arrepiar, um ruído ainda mais assustador do que o som do tiranossauro. Diante deles estava a criatura mais anormalmente estranha que eles já tinham visto, e eles não teriam morrido, paralisados pelo medo, se, depois do som de um disparo, a cabeça do homem não tivesse explodido.

 Parado a alguns metros de distância, segurando uma pistola de cano longo apontada para onde estava o homem sinistro, estava um outro homem, de aparência sadia, embora absurdamente branco. Foi então que os garotos o reconheceram. O cabelo estava maior, e a barba, sem aparar. As roupas de costume foram substituídas por um sobretudo castanho, mas não restavam dúvidas para nenhum dos três: haviam acabado de ser salvos pelo professor Eduardo "Snape" Pereira.

[Leia a Parte 3]

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Music Beta by Google possibilita armazenar 20 mil músicas online

O serviço está em fase de testes e é totalmente gratuito. Usuários dos Estados Unidos já podem enviar seus sons para a web e ouvi-los em quaisquer aparelhos com Android 2.2 ou superior.



Alguns minutos após o anúncio do Music Beta durante a conferência Google I/O 2011, que aconteceu no último dia 10, a desenvolvedora do Android lançou o site que promete bater de frente com os principais serviços de música.

O Music Beta by Google oferecerá espaço para que o usuário armazene até 20 mil músicas sem ter de pagar nada. A informação foi confirmada pela própria Google, mas não há detalhes sobre o período dessa gratuidade. Alguns especulam que somente durante a fase Beta será possível aproveitar o acervo online sem gastar um tostão.

Por enquanto, a disponibilidade do serviço está restrita aos usuários americanos. Não há previsões de quando outros países poderão desfrutar do Music Beta, isso porque a Google deve firmar acordos com as gravadoras para armazenamento dos conteúdos em outros territórios.


Apesar das muitas inovações do Music Beta, o grande destaque do serviço é o Instant Mix. Esse recurso possibilita que o usuário aproveite uma lista de reprodução inteligente a partir de algumas previamente escolhidas. A ferramenta é semelhante à que já existe no Genius (da Apple), com a diferença de que o Music Beta não se baseia apenas nas tags dos arquivos.

Para gerenciar a biblioteca, a Google disponibilizará aplicativos para Windows e Mac OS. Vale lembrar que o Music Beta by Google será compatível com quaisquer smartphones e tablets que executem o Android 2.2 ou superior.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sobre Mitos Reais e Música Nerd

 Fala, galera nerd! Venho aqui dizer que, esta semana, fiquei um pouco enrolado e acabei sem poder escrever os posts das seções Mitos Reais e Música Nerd. Por isso, postei hoje e postarei amanhã artigos publicados no site Tecmundo, afliado da No Zebra Network, parceira do Nerdices a Parte. Na semana que vem, se tudo der certo, voltaremos com nossa programação normal.

Mito ou verdade: HD também precisa de cooler?

Discos rígidos também são componentes que esquentam, mas será que um HD pode estragar por excesso de calor?

  • Por Jonathan D. Machado
  • 10 de Maio de 2011
  • Fonte: Tecmundo



  • (Fonte da imagem: SunbeamTech)

    O bom e velho HD (hard drive, ou disco rígido) é um dos componentes que fazem parte dos computadores pessoais desde que foram inventados. E não por acaso, já que ainda é o meio de armazenamento de dados com maior custo-benefício.
    E como todos os outros componentes ativos, HDs também produzem calor durante o funcionamento, sendo que esta temperatura varia conforme a carga de trabalho. Mas será que devemos mesmo utilizar coolers para tentar evitar este aquecimento?

    Por que esquentam?


    O desempenho e a capacidade dos HDs mudaram muito desde que foram inseridos no mercado de PCs, no início dos anos 80, mas a arquitetura continua a mesma: milhões de clusters magnéticos dispostos sobre discos de metais. O processo de ler/gravar bits é feito por cabeças de gravação que alteram a polaridade de cada um dos clusters, tudo controlado por circuitos lógicos.
    Um disco rígido possui muitas partes mecânicas que se movimentam, além dos discos que estão sempre girando a velocidades próximas de 7200rpm na maioria dos HDs comuns. Toda esta movimentação é a principal causa do calor gerado, além da placa lógica que também esquenta durante o funcionamento.
    Os fabricantes determinam que a temperatura segura de funcionamento de HDs fica entre 35 e 50 graus Celsius. É possível medir a temperatura de seus discos rígidos usando softwares como o HDD Temperature, ou mesmo apontando um termômetro diretamente para o hardware.

    Dissipando o calor


    Se seu HD estiver funcionando normalmente e bem parafusado ao gabinete, apenas o contato físico com a estrutura metálica pode ser o suficiente para dissipar o calor, permitindo que seu disco rígido trabalhe em temperaturas próximas do mínimo recomendado (35° C).
    Mas não é só com o HD que devemos nos preocupar. Mesmo que esteja dentro do recomendado, o calor gerado pelo disco rígido contribui para o aquecimento do computador como um todo, deixando a temperatura no interior do gabinete indesejavelmente maior. Neste caso, o uso de outros meios para arrefecer a máquina podem ser bem-vindos, mas com alguns detalhes.

    Cooler ativo



    (Fonte da imagem: SunbeamTech)

    Coolers com ventoinhas projetados especialmente para HDs podem ser facilmente encontrados em lojas de informática, com preços que variam entre R$ 10,00 até R$150,00. Estes componentes são fixados diretamente na parte inferior do disco rígido e podem baixar a temperatura em até 10°.
    Porém, este tipo de solução traz alguns malefícios. O primeiro é o excesso de umidade direcionado à placa lógica, já que as ventoinhas fazem o ar circular diretamente abaixo do HD, contribuindo com a corrosão. Isso é ainda mais problemático em cidades litorâneas.
    O segundo se dá pelo fato de que discos rígidos são extremamente sensíveis a vibrações, e podem ser danificados por ventoinhas que vibram em excesso (principalmente as mais baratas). Além disso, mais ventiladores em seu gabinete significa mais ruído.

    Cooler frontal do gabinete



    (Fonte da imagem: DVhardware)

    Uma forma prática e eficiente de esfriar o disco rígido é usando uma ventoinha instalada na parte frontal do gabinete. Em computadores bem projetados, esse fan (ventilador) não transmite vibrações pela máquina.
    Além disso, o mesmo cooler pode resfriar mais de um HD ao mesmo tempo sem soprar ar diretamente na placa lógica. Vale lembrar também que coolers de gabinete produzem menos ruído, já que são maiores e de baixa rotação.

    Cooler passivo



    (Fonte da imagem: Overclock3D)

    Assim como o cooler ativo, este componente é instalado diretamente no HD com o objetivo de resfria-lo, mas sem fazer o uso de nenhuma ventoinha. O arrefecimento fica por conta de dissipadores de metal presos diretamente na carcaça do hardware.
    O desempenho destes coolers é tão bom quanto o daqueles que usam ventiladores, são silenciosos e não precisam ser alimentados pela fonte. Em contrapartida, dissipadores passivos são grandes, obrigando que o HD esteja instalado na baia destinada ao CD-ROM, além de serem mais caros.

    Conclusão


    Em circunstâncias normais, em que seu disco rígido esteja bem preso ao gabinete e funcionando normalmente, não se faz necessário o uso de qualquer solução para a temperatura do HD, já que esta não chega a ser um problema.

    Agora, caso queira diminuir a temperatura de seu gabinete como um todo e aumentar a vida útil de seu hardware, instalar coolers adicionais pode sim ser uma boa ideia. O método a ser usado depende do quanto queira gastar e da disponibilidade de espaço em seu gabinete.

    Se for mesmo fazer o uso de coolers, prefira os sem ventiladores (passivos), já que são silenciosos, e principalmente, não oferecem riscos aos seus dados. Caso queira gastar menos, a ventoinha frontal do gabinete é a segunda melhor opção. Use coolers ativos instalados no HD somente em último caso.

    terça-feira, 10 de maio de 2011

    Imagem da Semana #26: Eu acho que eu vi um gatinho


     Se existe uma categoria de imagens que eu particularmente gosto são imagens representando a natureza em ação. Agora imagine que você teve a sorte de tirar uma fotografia espetacular no momento exato. Pois é, a natureza não te espera fazendo pose. Por essas e outras, a nossa Imagem da Semana de hoje é:

    Eu acho que eu vi um gatinho


    segunda-feira, 9 de maio de 2011

    Análise de Software #2: Synthesia


     Um bom tempo se passou desde a última edição do Análise de Software aqui no Nerdices a Parte. A maior parte dos novos seguidores não deve nem saber do que se trata. Explico: a seção Análise de Software é uma seção periódica aqui no blog, diferente da maioria das outras seções, que são semanais. Ela surgirá sempre que algum aplicativo me despertar a curiosidade ou chamar a atenção por algum motivo, rendendo, assim, uma análise completa e detalhada de suas funções. Hoje, por motivos técnicos (leia-se "ausência de conexão na casa da Nasjla"), a Seção da Nah não pode ser preparada. Por isso, decidi que era hora de nossa segunda edição do Análise de Software, onde conheceremos um programinha muito legal chamado Synthesia.

    Synthesia

     Por esses dias, descobri um joguinho muito interessante e promissor. Tratava-se do Synthesia, uma espécie de "Piano Hero" capaz não só de divertir a quem quer que estivesse jogando, mas, também, de ensinar a tocar um instrumento. O mais interessante é que o game parece ter sido lançado ainda antes de Rock Band 3, não o primeiro game musical a utilizar um teclado, mas, com certeza, o responsável por popularizar este instrumento.
     

    YES, WE CAN!
    O que foi aprovado
     
    Jogabilidade

     Para jogar Synthesia, tudo que uma pessoa precisa é baixa-lo (aqui) e começar a apertas botões no teclado do computador mesmo, de uma maneira muito semelhante a games como Stepmania ou Frets on Fire.


     No entanto, o grande diferencial do Synthesia é a possibilidade de conexão de um instrumento MIDI ao computador, possibilitando, assim, que se use um instrumento real para jogar o game, ao invés de usar o teclado do computador (ou mesmo uma guitarrinha de plástico com botões coloridos).


     Assim, fica mais fácil entender por que o slogan do game é "Piano for everyone", isso é "Piano para todos", em inglês. Porque, assim como a proposta do Pro Mode de Rock Band 3 ou de games como o RockSmith, o Synthesia é um game onde o jogador aprende brincando.

    Músicas

     Quem está acostumado a jogar Guitar Hero ou Rock Band deve estar esperando uma seleção limitada de músicas famosas para serem escolhidas e tocadas. No entanto, o Synthesia já vem, sim, com diversas músicas folclóricas e eruditas para serem escolhidas e tocadas, mas permite a inclusão de seja lá qual música o jogador quiser. Para isso, a única limitação imposta é de que a faixa esteja no formato MIDI.


     Depois de adicionada a música, basta escolher quais instrumentos o jogador deseja tocar e quais serão tocados ao fundo pelo game. Neste caso, as diferentes cores representam os diferentes instrumentos. Assim, se uma pessoa optar por tocar apenas a faixa correspondente ao teclado, todas as notas cadentes serão da mesma cor, ao invés de haver uma distinção entre mão direita e mão esquerda, como nas faixas inclusas no download do game. Repare, no entanto, que, na vida real, quem decide qual mão fará o que é o próprio instrumentista.

    Pacote de aprendizagem

     Muito embora o game seja gratuito, algumas opções são restritas aos usuários que decidirem comprar o "pacote de aprendizagem". Tratam-se de funções que buscam facilitar o acesso a aqueles que já tocam piano ou teclado, por meio da inclusão de partituras ou nomes de notas ao jogo, ou ainda, fazer com que aqueles que não conhecem nada sobre a teoria da música, mas querem aprender realmente a tocar o instrumento, através das mesmas funções descritas acima.


     Além disso, aqueles que querem aprender a tocar uma música em específico contam com a função de treino de melodias. Com esta função, o game esperará até que o jogador toque as notas certas para continuar com a música.

    Graus

     Ao incluir este tópico, pensei em nomea-lo "notas", mas percebi que isso acabaria causando um pouco de confusão. O Synthesia, ao final de cada música, presenteia o jogador com um grau que varia de F a A+++ para indicar sua pontuação, sendo F para aqueles jogadores que erraram demais e A+++ para aqueles que não erraram nenhuma nota, acrescentando um pouco de desafio e entusiasmo ao aprendizado. 

    NO WAY!
    O que foi reprovado

     Aprendizado

     Talvez uma pessoa que jamais viu um piano ou teclado na vida se enrole um pouco ao jogar pela primeira vez. De fato, uma pessoa que tocou piano ou teclado através de cifras ou partituras durante toda a sua vida, provavelmente vai se enrolar um pouco ao jogar pela primeira vez. A interface do Synthesia te apresenta um teclado na base da tela e notas que vão caindo esperando que o jogador as toque no tempo certo. Semelhante ao teclado de Rock Band 3, a trilha aonde as notas caem é separada em diversos grupos para facilitar a leitura, assim como os grupos de teclas do próprio piano, que, para quem não sabe, é separado em grupos de duas e três teclas pretas, à esquerda das quais sempre haverá um dó ou um fá, respectivamente. No entanto, diferente do game da Harmonix, as cores, no Synthesia, representam as faixas da música, que, geralmente, representarão as mãos direita e esquerda, embora isso não seja uma regra.


     Depois de algum tempo jogando, acaba se tornando mais fácil a leitura e, em não muito tempo, já será possível executar músicas mais difíceis. No entanto, para alguns, esta curva de aprendizado pode ser ainda mais lenta do que aprender a tocar piano ou teclado da maneira convencional.

    Formato MIDI

     Infelizmente, ainda não existe um software capaz de detectar instrumentos e notas diferentes e complexos dentro de um arquivo WMA ou MP3. Por isso, o Synthesia utiliza o popular formato MIDI para suas músicas, o que, apesar de facilitar muito o acesso a novas músicas, acaba sendo enjoativo ou mesmo frustrante depois de um tempo. Além disso, o game não permite a inclusão de uma faixa de áudio separada, mesmo que por conta e risco do jogador, uma limitação às vezes encolerizante.

    Pacote de aprendizagem

     As melhores funções para quem busca aprender a tocar um instrumento com mais facilidade, ou mesmo pra quem já toca um instrumento e está buscando se divertir sem precisar passar por uma curva de aprendizado lenta, são pagas. Obviamente o valor é reduzido, mas, ainda assim, inconveniente para quem não pretende passar muito tempo com um teclado musical na frente do computador.

    Interface

     Apesar de muito bom em diversos aspectos, o Synthesia peca por ter uma interface simples demais. Talvez a inclusão de alguns efeitos visuais ou mesmo de bonificações para os melhores jogadores pudessem melhorar em muito a jogabilidade.


    Worthy?
    A nossa conclusão

     Eu, como bom pianista e tecladista que sou, não pude deixar de testar o Synthesia com minhas próprias mãos. A experiência que eu tive foi impressionante, mas é claro que, mesmo tocando há quase sete anos, tive algum trabalho até conseguir me adaptar ao game. Mas esta foi a minha experiência. E você? Conte-nos sua experiência nos comentários.



    domingo, 8 de maio de 2011

    Feliz dia das mães!

     Hoje, como todos os brasileiros sabem, é o dia separado para comemorarmos o dia das mães! Por isso, decidi que era de bom grado fazer uma singela, porém eficiente, homenagem a estas que, se não existissem, com certeza nós não estaríamos aqui, agora, eu fazendo este post, e você o lendo, ainda que existíssemos.

    Peraí... Como assim?


     Não entendeu? Ficou um pouco confuso? Então o que está esperando? Clique em "Leia mais" e entenda!

    Super Mario Acoustic World

     Imagine que Super Mario World foi relançado. Agora, imagine que todos os sons do jogo, ao invés de terem sido substituídos por samples de última geração, transformando radicalmente a atmosfera do game, foram simplesmente substituídos pelos mesmos sons, mas produzidos em instrumentos como guitarras, violões, baixos elétricos e teclados. O resultado você confere abaixo (clique em "Leia mais", se não conseguir visualizar).

    sábado, 7 de maio de 2011

    Links da Semana #32


     Então, mais uma semana se passou, trazendo novas experiências, novos desafios, novas vitórias, e, é claro, novos links! Vamos acompanhar, uma vez mais, os melhores deles publicados em nossos parceiros!

    O homem que cumpriu sua promessa

    Sim, isso é spam

    O verdadeiro Lego Star Wars

    A história da humanidade representada nos games

    Promoção no Piadas Nerds!

    sexta-feira, 6 de maio de 2011

    Crônica Nerd #4: A Maior Batalha de Todos os Tempos - Parte 1/4


    [Leia "A Maior Viagem de Todos os Tempos", a prequência desta crônica]

     Túlio abriu os olhos. Tratou logo de se certificar se seus amigos estavam bem. Marcele estava sentada no chão, parecendo abatida, com a espada repousada ao lado do corpo. Pablo estava se levantando, com Ratini ainda em uma de suas mãos e a espingarda na outra. Ele próprio estava apoiado em seus próprios joelhos, com a aljava presa a tiracolo e o arco em uma de suas mãos, apoiado no chão. Foi então que ele se lembrou: deveria procurar uma tomada assim que possível. Olhou à sua volta para tentar verificar aonde ou em que tempo estávamos. O choque que ele teve com isso o fez arregalar os olhos e soltar um berro que sobressaltou seus dois amigos e o rato.

     "Gente", bradava ele, "nós voltamos para casa!"

     Só então Marcele e Pablo olharam à volta. Decididamente era a garagem da casa de Pablo, apesar de alguns pequenos detalhes diferentes. Apenas um dos dois carros da família encontrava-se lá, estando o outro em uma posição inclinadamente peculiar. No canto onde ficavam as invenções de Túlio, bem como as gaiolas das cobaias, encontrava-se apenas uma pilha de escombros e metal retorcido.

     "Minhas invenções!" gritou Túlio, sobressaltado, e foi correndo examinar a pilha de destroços. Tanto tempo e pesquisas que agora se apresentavam perante ele com aparência duvidosa. Tudo por água abaixo.

     "Tux", começou Pablo, "acho que nós viemos parar um pouquinho além do ponto em que partimos". Quanto Túlio olhou para ele, com expressão catatônica, ele continuou: "Acho que estamos no futuro".

     A compreensão foi tomando conta de Túlio aos poucos, como uma onda que lentamente avança pelo mar, indo em direção à praia, até que finalmente se arrebenta.

     "No futuro", respondeu Túlio. "Então precisamos verificar quanto no futuro nós estamos", disse ele, se dirigindo à porta que conectava a garagem à área de serviços que, por sua vez, era conectada à cozinha.

     Entrou em casa, seguido por Pablo, ainda com Ratini nas mãos, e Marcele. Chamou primeiro por sua mãe e, não obtendo resposta, chamou pelo pai. Não havia ninguém em casa.

     Entrando na cozinha, ainda que fosse dia claro, tentou acender as luzes, mas o interruptor não funcionava. A lâmpada estaria queimada?

     "Tux", disse Marcele, "aqui na área também não acende. Parece que estamos sem luz".

     Seria um blecaute? Pablo, conhecendo a casa, dirigiu-se até um espaço na parede próximo à porta, onde ficava pendurado um calendário.

     "Aqui está marcando 25 de novembro de 2016" disse ele. "São só cinco anos no futuro, não acho que muita coisa deva ter mudado".

     Mas Túlio tinha um mau pressentimento. Algo que não parecia certo, e não era o jornal sobre a mesa, cuja primeira página apresentava a foto de um crânio de dinossauro estraçalhado e dizia em letras garrafais: "Velociraptor com chumbo no crânio ainda é mistério". Aproximou-se, então, da geladeira. Se sua mãe ainda gostava daquele iogurte especial que sempre o ajudava a pensar, ele estaria melhor.

     Infelizmente, quando abriu a porta da geladeira, não pode consumir nada do que estava lá dentro. O cheiro de alimentos em decomposição o sobressaltou quase tanto quanto a imagem de onde vinha o cheiro, e ele apressou-se a fechar a porta.

     "Certamente não é 25 de novembro de 2016 hoje", disse ele. "A casa deve ter sido abandonada há um bom tempo".

     Túlio olhou à sua volta. Algo não estava certo e ele tinha que descobrir o que era. Onde estavam seus pais? O que aconteceu com a casa? Avistou o telefone da cozinha e se dirigiu a ele, com a intenção de ligar para os pais.

     "Sem linha", disse ele, logo após pegar o fone. "Ótimo: sem luz, sem telefone, o que está havendo afinal?"

     Houve um silêncio após suas palavras, que só foi cortado quando Marcele começou a falar:

     "Tux", começou ela com a voz mais doce que conseguiu, apesar do nervosismo instalado no ar, "eu acho que, se a gente quiser respostas para o que está acontecendo, vai ter que sair daqui".

     Túlio sabia que ela tinha razão. O Raio Temporal não tinha energia para que eles tentassem voltar ao seu próprio tempo e, mesmo que conseguissem recarrega-lo, não saberiam para onde estão indo até que chegassem no local. Assim, sem dizer mais nada, saiu da cozinha, indo em direção à porta da frente, que estava destrancada. Marcele deu uma rápida olhada para Pablo e, com um aceno de cabeça, os dois decidiram seguir o amigo.

    [Leia a Parte 2]

    quinta-feira, 5 de maio de 2011

    Música Nerd #34: Franz Peter Schubert


     Quinta-feira, como todos sabemos, é dia de Música Nerd. Hoje, vamos falar um pouco deste grande mestre e gênio da música: Franz Peter Schubert.

    Um pouco de história

     Nascido em 31 de janeiro de 1797, tendo falecido em 19 de novembro de 1828, Schubert foi um compositor austríaco do fim da era clássica.  Seu pai, Franz Theodor Florian Schubert, filho de um camponês da Morávia, era professor da paróquia. A sua mãe, Elizabeth Fitz (ou Vietz), tinha sido, antes do casamento, criada de uma família vienense. Dos seus quatorze filhos, nove morreram durante a infância. Além de Franz, sobreviveram apenas Ignaz (nascido em 1784), Ferdinand (nascido em 1794), Karl (nascido em 1796), e a filha, Theresia (nascida em 1801). O pai, homem de reconhecida integridade moral, tinha alguma reputação como professor, e a sua escola, em Lichtenthal, era bem frequentada. Era também um músico amador razoável. Os seus filhos mais velhos, Ignaz e Ferdinand, comparavam-se ao pai na sua habilidade musical. Aos cinco anos de idade, Schubert começou a sua instrução regular, com o pai. Aos seis anos, entrou na escola de Lichtenthal, onde passou alguns dos melhores anos de sua vida. A sua educação musical começou também por esta altura. Seu pai transmitiu-lhe alguns conhecimentos rudimentares sobre violino, e seu irmão Ignaz, o iniciou no piano. Aos sete anos, como já tinha ultrapassado largamente a perícia dos seus mestres iniciais, foi entregue à guarda de Michael Holzer, o mestre de capela da igreja de Lichtenthal. Foi durante a adolescência, estudando em Stadtkonvikt, um dos melhores colégios de Viena, graças a uma bolsa de estudos, que começou a demonstrar suas habilidades de compositor.


    Um pouco de música

     A obra de Schubert, apesar de só ter sido reconhecida depois de sua morte, está entre as mais belas do mundo da música. Esta "Serenata" pode, com certeza, exemplificar o porque.



     Uma peça bastante conhecida, pelo menos de nome, é a chamada "Sinfonia Inacabada". Até hoje, permanece um mistério o por que de Schubert nunca te-la acabado, visto que começou a escreve-la bem antes de sua morte e, portanto, não foi este motivo que o interrompeu.



     No entanto, a peça de Schubert mais conhecida mundialmente é nada mais do que esta versão de
    "Ave Maria", que você assiste abaixo.



    Algumas curiosidades

    • Apesar de ser um exímio pianista, Schubert não gostava de apresentar-se em público. Seu principal objetivo era a composição. Tinha, aliás, um método bem peculiar de compor. Preferia não utilizar-se do piano, pois alegava que o instrumento atrapalhava o fluxo de suas idéias. Escrevia as músicas diretamente no papel, fazendo poucas correções posteriores.
    • Schubert, desde garoto, tinha uma bela voz. Por causa dela, ganhou uma bolsa de estudos em Stadtkonvikt, uma das melhores escolas de Viena, por ter sido escolhido como soprano para o coro da Capela Imperial, em 1808. Em Stadtkonvikt, foi o primeiro violino da orquestra da escola. Mas em 1812, com a adolescência, sua voz tornou-se grave. Schubert teve que sair do coro e perdeu o direito à bolsa de estudos.
    • Uma das composições mais conhecidas de Schubert é a Ave Maria. Originalmente, a letra da canção era uma tradução de Adam Storck, para o alemão, de um poema do escritor britânico Walter Scott. Mas a Ave Maria de Schubert ficaria mesmo célebre com a versão da letra em latim, como hoje é costumeiramente executada.
    • Para fugir das muitas dívidas, Schubert costumava dedicar suas músicas a membros da aristocracia, que lhe agradeciam em dinheiro. "Gretchen am Spinnrad", por exemplo, foi dedicada ao conde Moritz von Fries, que retribuiu ao compositor com a quantia de 650 florins. Cerca de 50 composições de Schubert possuíram dedicatória. Contudo, algumas dessas obras não lhe renderam nenhuma recompensa financeira. Muitas, por exemplo, foram dedicadas a Beethoven, como homenagem sincera àquele que era seu ídolo musical.