domingo, 26 de dezembro de 2010

Nerdices a Parte Entrevista #2: Schneider Ferreira


 Este semestre cursei História da Música I na faculdade. Como o tema era livre, resolvi fazer sobre música de videogame. E eis que meu professor pede para fazermos uma pesquisa de campo, uma pesquisa onde eu e minha dupla deveríamos não só pesquisar em livros e sites, mas ir a lugares e entrevistar pessoas. Entre estas entrevistas, algumas pessoas se destacaram. Juntando o útil ao agradável, resolvi, com um pequeno incentivo de um amigo, que era hora de trazer estas entrevistas para o blog. Por isso, separei as três entrevistas que considerei as melhores para fazer uma série de três domingos onde as apresentaremos. Começando hoje, teremos as entrevistas de: Schneider, Guilherme e MMX. Espero que curtam! Sendo assim, sem mais delongas, confiram a primeira entrevista abaixo (ou clique em "Leia Mais" se não conseguir visualizar).

Schneider Ferreira

Que tipo de videogames você joga?
Quase todos os estilos. Atualmente tenho jogado mais jogos do tipo RPG e rítmicos, como “Guitar Hero”.

Como você vê as músicas dos videogames? Que função você atribui a elas? 

Eu vejo a música como algo essencial para o jogo. Um bom jogo sempre tem uma boa música, sendo que o juízo de valor é atribuído pela capacidade dessa música ser coerente com o jogo. A música dos jogos passam sensações junto com o jogador que fazem com que aumente aquela emoção sugerida, como, por exemplo, uma música medieval em um jogo medieval.

Você é músico? 

Sim.
 

Você acha que a música de videogame contribui ou contribuiu em algo para sua formação musical?
Sim, porque o contato com o mundo, independente de qual mundo seja esse, virtual ou real, é constituído de um aprendizado constante. Aprendemos com tudo que tenhamos contato, baseando-me principalpondamente na teoria da mediação de Vygotsky, que seria uma das teorias de desenvolvimento que considero a mais coerente. Por exemplo: Eu, em contato com música modal nos jogos da era “8 bits”, pude aprender indiretamente, porque, quando precisei racionalizar isso na faculdade, já estava preparada a escuta, fazendo com que ela não fosse algo totalmente estranho aos meus ouvidos, ou seja: facilitou no processo, tendo apenas que colocar os "pingos nos is".

O que você acharia se não houvesse música nos jogos de videogame? 

Acharia sem graça, como um filme sem música.

Cite alguma música de videogame que tenha sido marcante para você e qual o motivo.

Não sei o nome, mas posso dizer os temas que foram mais marcantes: “Super Mario” e “Castlevania”. “Super Mario” é um clássico. Seu estilo cômico o torna inconfudivel e foi um dos jogos que mais joguei. No caso do “Castlevania”, foi também um dos jogos que mais joguei, porém sua música não era cômica, e sim, heróica, e fazia com que eu me sentisse um herói.


 E assim chegamos ao fim da segunda edição do Nerdices a Parte Entrevista. Meu muito obrigado de hoje vai ao grande Schneider e à minha amiga e parceira no trabalho Monica, que, na verdade, foi a entrevistadora. E fiquem de olho, pois semana que vem tem mais! Aproveite e siga o blog para não perder esta novidade. Até lá, vida longa e próspera!

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