quinta-feira, 3 de junho de 2010

Como controlar seus sonhos

 Fala, galera nerd! Aproveitando a chuva lá fora, decidi tentar me inspirar para qualquer coisa útil (ou não) navegando pela internet. Então encontrei um artigo que me impressionou e, ao mesmo tempo, me fez perceber coisas pelas quais eu passo de forma diferente. E o mais incrível é que estas situações acontecem comigo quase todos os dias, ou melhor, quase todas as noites! Ainda não entendeu do que eu estou falando? Então acompanhe o artigo entitulado...

Gamers conseguem controlar seus sonhos?

 É o que diz um estudo canadense, realizado pela psicóloga Jayne Gackenbach, da universidade Grant MacEwan. Segundo ela, jogar video game antes de dormir pode proporcionar à pessoa um nível aumentado de controle e de consciência em seus sonhos. Embora isso não seja o suficiente para criar situações elaboradas, pode ajudar no combate a pesadelos e outros traumas.


  Isso porque tanto video games como sonhos representam uma realidade alternativa. Para a psicólogia, “se você está gastando horas por dia em uma realidade virtual, na pior das hipóteses é um treino”. E completa: “gamers estão acostumados a controlar os ambientes de jogo, o que pode refletir em sonhos”.


  O estudo de uma década — iniciado após Gackenbach ver seu filho beijar continuamente um console da Nintendo recém-adquirido nos anos 90 — apresentou várias surpresas. No entanto, a própria psicóloga alerta que as descobertas não são definitivamente provadas, representando apenas algumas sugestões de associação que ainda serão discutidas extensivamente.

Olhando para o passado

 Desde antes do início do estudo propriamente dito, pesquisas feitas por Gackenbach revelaram que tanto as pessoas que têm consciência de que estão sonhando e gamers possuem melhor percepção espacial, além de serem menos suscetíveis a enjôos causados por movimento. Além disso, ambos os grupos demonstraram um alto nível de concentração.


 Dois estudos publicados por ela em 2006 revelaram algumas das descobertas: um deles (observando gamers e pessoas que não jogavam) expôs que as pessoas que jogavam video games frequentemente tinham mais chances de relatar ocasiões em que estavam sonhando e conscientes disso; seja vendo a si mesmo em terceira pessoa ou controlando os mundos oníricos do qual faziam parte — algo que a fez perceber a semelhança com controlar um personagem de jogos eletrônicos.

  O outro estudo, que analisava os sonhos da noite anterior às entrevistas, e focado somente em gamers, mostrou que sonhos lúcidos eram comuns, mas que os participantes nunca tinham controle de nada dentro de suas fantasias além de si mesmos. E que o ponto de vista se alternava frequentemente entre a primeira e a terceira pessoa, mas sempre com envolvimento nos acontecimentos.

Adaptando pesadelos

 Após mais pesquisa e estudos, Gackenbach descobriu, através de observação realizada com quase noventa pessoas, que gamers acabavam transformando as situações assustadoras em algo divertido — utilizando métodos de análise do psicólogo finlandês Antti Revonsuo.


 Outra percepção interessante é a de que, quando se deparando a uma situação inexplicável dentro do sonho, os gamers ficavam e confrontavam o acontecimento — enquanto geralmente as pessoas fogem. Segundo ela, isso representa uma agressividade acima do normal. Mas é preciso explicar essa afirmação.



  A própria psicóloga afirma que os níveis de agressividade em sonhos de gamers, em média, são menores do que nos de pessoas que não jogam. No entanto, quando ela existe, a coisa descamba para níveis absurdos. A comparação feita por ela é a de um filme para maiores de 13 nos sonhos de pessoas que não jogam e um filme para maiores de 16 no caso dos gamers.


 O objetivo de Gackenbach agora é conseguir um laboratório para estudar o sono de pessoas e, quem sabe, um laboratório de realidade virtual. No entanto, ela afirma que isso não é uma prioridade na hora da distribuição de fundos de pesquisa — embora o interesse em análise envolvendo video games seja maior do que simplesmente no estudo de sonhos.

Mais polêmica!

  Como deu pra perceber, o estudo da doutora Gackenbach, além de muito interessante, vai deixar muita gente com a pulga atrás da orelha. Nos resta esperar pelo dia em que alguém vai, finalmente, desmistificar os games. Até lá (e mesmo depois disso), é bom lembrar: um jogo é um jogo! Não transporte os acontecimentos do jogo para a vida real (ainda mais se o jogo for do Superman e você for tentar sair voando), ou você e todos ao seu redor correm o risco de levar um headshot, um busted, ou até um fatality, e aí é game over na certa.

2 comentários:

  1. por favor me ajudem!meus sonhos querem me matar!por favor por favor!me ajudem! não e do tipo
    se semachucar no sonho se machuca na vida real! mais eu sinto ador! da facada! do tiro!e de coisas que não posso citar se não eles me pegam! só me ajudem!por favor!.................

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  2. mário, acho que é melhor você procurar ajuda com um psiquiatra. Nós, do Nerdices a Parte, não somos médicos, e acho difícil encontrar este tipo de ajuda na internet.

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