domingo, 9 de janeiro de 2011

Nerdices a Parte Entrevista #4: Samuel "MMX" Araújo do Couto


 E assim chegamos à quarta edição do Nerdices a Parte Entrevista. Nas semanas anteriores, você pôde curtir as entrevistas do Schneider e do Guilherme. Hoje, você vai conferir a entrevista com o meu amigo MMX. Sendo assim, sem mais delongas, confiram (clique em "Leia Mais" se não conseguir visualizar)!

Samuel "MMX" Araújo do Couto


Que tipo de videogames você joga?
Eu sempre me dei bem com jogos de RPG e Luta, mas sou sempre aberto a outros gêneros. Ando sentindo falta de jogos de estrátegia em tempo real para PC...

Como você vê as músicas dos videogames? Que função você atribui a elas?
A música é a alma do jogo. Um jogo sem música é como um boneco sem vida. Um jogo com uma trilha sonora excelente é como aquela criança que ganha um boneco de ação do Buzz Lightyear e vive altas aventuras.

Você costuma ouvir música de videogame enquanto não está jogando?
É o que eu estou fazendo neste exato momento.

Você é músico? 
Sim, sou baterista, percursionista e curioso em outros instrumentos.

Você acha que a música de videogame contribui ou contribuiu em algo para sua formação musical?
Acredito que sim. Quando você tenta perceber com que intenção cada música foi desenvolvida, e sobre qual tema, seus sentidos como músico são apurados. Por exemplo, o tema do castelo de Zeal, de “Chrono Trigger”, foi feito em cima de um tema arábe, mas passa toda uma simbologia mágica. Isso me expande os horizontes. É bom para todo músico.

O que você acharia se não houvesse música nos jogos de videogame?
Não existiriam os jogos. Afinal, ninguém levaria sustos em “Resident Evil”, ou aguentaria jogar “God of War” sem música. (risos)

Cite alguma música de videogame que tenha sido marcante para você e qual o motivo.
Três músicas do mesmo jogo, do mesmo lugar: “Corridor of Time”, “Zeal Palace”, e “Schala Theme”, todas de “Chrono Trigger”, fora toda a trilha sonora do jogo. Mas essas três, não sei porque, fazem com que eu me sinta dentro do jogo mesmo, naquela situação. Isso começou quando eu era criança e as escutava no emulador de Super Nintendo, e permanece até hoje, quando jogo no Nintendo DS. Na verdade, chega a ser bem mais profundo que isso, sem palavras para descrever mesmo. Só sei que elas mexem no meu interior, no mais profundo mesmo.


 Assim chegamos ao fim de mais um Nerdices a Parte Entrevista. Muito obrigado ao MMX, que se disponibilizou tão prontamente a me conceder esta maravilhosa entrevista. Talvez seja necessário dar um tempo para o Nerdices a Parte Entrevista, já que não é tão fácil assim conseguir entrevistas com o povo nerd, mas aproveite para seguir o blog e, deste jeito, ser avisado quando aparecer mais alguma novidade por aqui. Até lá, vida longa e próspera!



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