quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mitos Reais #7: Ieti




 Chegamos a mais uma quarta e, portanto, mais um dia de Mitos Reais. Hoje, tentaremos desvendar os mistérios que rondam esta criatura fantástica que habita o imaginário das pessoas que moram em regiões nevadas, ninguém menos que: o Ieti.


O mito

 Não precisar morar isolado no meio da neve para conhecer histórias sobre o Ieti. Também conhecido como Abominével Homem das Naves "O Abominável Homem das Neves", o Ieti é, geralmente, retratado como uma espécie de mistura entre homem, gorila e urso polar, apresentando um corpo semelhante ao de um grande primata, mas a capacidade de andar ereto sobre duas pernas e uma pelugem densa e extremamente branca. Além disso, é óbvio que o Ieti é retratado como capaz de andar pela neve, a temperaturas baixíssimas, completamente nu. Conta-se que o Ieti gosta de perambular pelas montanhas em dias de nevasca, atacando e devorando todos os animais que encontrar em seu caminho, incluindo, é claro, seres humanos.

A realidade

  Na vida real, o Ieti é uma criatura hominídea semelhante a um primata, e que possui, de fato, uma longa e espessa camada de pelos brancos, que o ajudam a suportar o frio. No entanto, ele se assemelha muito mais a um ser humano de ossos largos do que a um gorila verdadeiro. Isso se deve ao fato de que ele é, na verdade, uma subespécie do Homo Erectus que, peculiarmente, evoluiu de um jeito diferente do Homo Sapiens, permitindo que ele se adaptasse às mais baixas temperaturas, dotando-lhe de pelos, garras e dentes afiados. Sua alimentação, por isso, é composta, basicamente, da carne de outros animais, sendo o Ieti um animal carnívoro. O Ieti é, assim como o Homo Erectus, dotado de inteligência, ainda que uma inteligência primitiva, o que permitiu que ele sobrevivesse até os dias de hoje.

A ciência

 Como dito anteriormente, o Ieti é uma subdivisão da espécie hominídea Homo Erectus. Sendo assim, ele apresenta diversas características em comum com a espécie Homo Sapiens, como a formação de colônias e a procura por abrigo. Esta mesma característica foi a responsável pela preservação da espécie, que continua, até hoje, morando em cavernas nas geladas montanhas tibetanas. Acredita-se, no entanto, que a espécie esteja à beira da extinção, contando com menos de vinte espécimes vivos no mundo.

O esconderijo

 O Ieti, com o passar dos anos, aprendeu a temer e respeitar seu parente mais próximo, o Homo Sapiens. Através da observação, ele descobriu que a mesma espécie que desenvolvia e descobria tecnologias tão interessantes e surpreendentes era a mesma capaz de matar e dizimar seus semelhantes, por conta das diferenças raciais e da busca pela expansão de territórios. Isso despertou não somente um instinto de fuga nos Ietis, mas também um instinto assassino. Não foram poucos os Homo Sapiens que, acidentalmente, se perderam na neve e acabaram servindo de jantar para uma família de Ietis. Somando isso à extinção iminente, fica fácil saber por que é tão difícil reunir provas concretas acerca da existência do Ieti. Como se isso não bastasse, mais uma característica que o Ieti desenvolveu em comum com a espécie humana é o hábito de enterrar seus falecidos, dificultando em muito as expedições de Homo Sapiens em busca da verdade. Bom para os Ietis, que tem uma preocupação a menos com a qual lidar.

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Este post faz parte da seção "Mitos Reais", que é uma seção de ficção. Qualquer semelhança com a vida real pode ou não ser mera coincidência.

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