Sendo hoje o dia das crianças, nada melhor do que falar um pouco sobre a infância. Para isso, me reuni com uma porção de amiguinhos nerds e contaremos, abaixo, algum fato legal que marcou essa época. Divirta-se!
Diego Ruggeri
quenerd.com.br
Aos 8 anos tinha que fazer uma frase para lição de casa e escrevi "A Terra é o único planeta do sistema solar que tem vida". A professora era muito legal porque gostava da profissão dela, mas todo mundo tinha medo por causa do seu jeito rígido e enérgico. Nesse dia ela me interrogou porque achava que não podia ter sido eu que escrevi aquilo. Me fez explicar cada palavra, na frente da sala. Fiquei tenso porque a sala inteira estava olhando para mim e porque estavam duvidando de mim. Não lembro direito de como fiz, mas comecei a falar nem consegui terminar. No final acho que ela percebeu que eu não tinha trapaceado e quando encontrei com ela muitos anos depois ela lembrou de mim como um bom aluno.
Diego Ruggeri - quenerd.com.br
William Paiva
Aos 3 anos eu e meu primo brincávamos com as madeiras do meu avô, que era marceneiro. Não devíamos estar mexendo naquilo. Pegávamos as madeiras, lançávamos longe e dávamos gargalhadas. Num momento, eu lancei uma madeira e ri demais. Quando fui pegar outra tinha uma farpa da espessura da metade do meu dedão fincada nele. Eu berrei, chorei muito, dei trabalho pra deixar tirar aquilo e meu avô riu de mim por ter feito aquilo.
William Paiva - quenerd.com.br
Thiago Pires
nerdicesaparte.blogspot.com
Quando eu era moleque era um típico CDF. Sempre tirava as melhores notas em todas as matérias da escola. A maioria das professoras me amava e a maioria dos alunos me invejava. Na sexta série (atual sétimo ano do fundamental) isso não foi nada diferente. Lembro-me como se tivesse sido ontem. A professora de história estava divulgando as médias bimestrais da turma. Isso era no terceiro bimestre e, nos outros dois, minhas médias em história tinham sido sempre 10. Foi então que aconteceu um fato que me chocou profundamente: quando ela chegou no meu número e anunciou minha nota, eu não tinha um 10. Tinha um 9,9. Cresci e virei nerd! Ironia do destino?
Thiago Pires - nerdicesaparte.blogspot.com
Bernardo Botafogo
http://www.nerdicepontocom.com/
Não vou dizer que quando pequeno tive uma infância diferente de uma criança normal, mas juro que tentei. Quando pequeno, apesar de morar em um sitio grande, preferia ficar dentro de casa jogando Prince of Persia no meu novíssimo 486 e seu maravilhoso sistema operacional DOS, ou mesmo jogando Sonic em meu Master System. Claro que minha vida não se restringia a somente isso: adorava brincar de montar lego e assistir programas nerds na televisão, como Doug, O mundo de Beackman, As Aventuras de Tintim, Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco. Mas, às vezes, gostava de andar de bicicleta, subir em árvore, pique esconde, etc.
Na escola tirava boas notas, mas não era um menino que sabia se enturmar (como a maioria dos nerds), mas tinha meus amigos que sofriam do mesmo “mal”.
Bernardo - http://www.nerdicepontocom.com/
Vanessa Leite
www.piadasnerds.com
Quando criança não tinha nada de nerd: brincava na rua, subia em árvores, não tinha videogame, e tinha muitos amigos. Mas quando aprendi a ler todos aqueles livros e histórias me enchiam a mente. Uma das coisas que mais lembro de quando era criança foi uma vez em que minha mãe foi visitar uma amiga dela e me levou junto, essa amiga dela tinha uma coleção de livros de mitologia grega, lembro-me de ter ficado encantada! Passei a tarde e um pedaço da noite sem fazer outra coisa a não ser ler. Até hoje, ler é uma coisa que muito me agrada. E de tanto ler e conhecer coisas, acabei me tornando o que sou. E depois de “crescida” :P, conheci uma frase que levo comigo: “Quem sabe ler, sabe tudo!”.
Vanessa Leite - www.piadasnerds.com
William Duarte
http://zaapin.blogspot.com/
Uma das coisas que mais marcou minha infância foi sem dúvida conhecer a saga Harry Potter. Tive meu primeiro contato com a saga quando eu tinha 11 anos, por conhecidência mesma idade em que os novos alunos ingressam em Hogwarts. Conheci Harry Potter por meio do meu irmão que locou um dos filmes, eu o xinguei no início dizendo que esse filme era para gente besta, mas depois de assisti-lo engoli minhas palavras e só queria ver novamente. Vi cinco vezes o filme no mesmo dia. Depois disso descobri que já havia outro filme, e que sairia outro no futuro, tive um surto de alegria. Após algum tempo conheci os livros, e mesmo detestando ler pedi emprestado o livro a um amigo. Harry Potter foi o primeiro livro que eu li, e foi por causa dele que me apaixonei pela leitura.
William Duarte - http://zaapin.blogspot.com/
Tiago Lamonica
http://www.cinealerta.com.br
Infância, bela época inocente e bem divertida. A parte mais legal acho que foi quando descobri o meu personagem fictício favorito, o Superman. Era loucura total: desenhos, filmes, e claro, uma fantasia do superman. Eu lembro que vestia ela e saía pela casa pulando pelo sofá, das janelas e todo lugar que era alto achando que podia voar, e minha mãe dizia “quando você crescer você vai conseguir” haha, e eu ficava todo triste. Boa época, inocente e alegre. Depois que a época do Superman parou, me joguei nos video-games, e até hoje to ai neles.
Tiago Lamonica - http://www.cinealerta.com.br
Luiz Francisco (heylouiz)
http://www.quenerd.com.br
Sempre morei em uma avenida movimentada, por isso quando criança não costumava brincar na rua. Só brincava com meus primos quando íamos domingo para a casa de nossa avó. Nunca fui de brincar com bonecos de nenhum tipo. De vez em quando até brincava com meu irmão, com quem já fiz muita “arte”, como tentar carregar uma pilha na tomada (sim, deu curto), ver se o ferro de passar estava realmente quente (queimei o joelho dele), queimar coisas com uma lupa, encher uma piscina de 1000 litros com sabão em pó, subir no telhado, andar de bicicleta, brincar com animais, etc. Gostava muito de jogar video-game. Tive um Nintendinho, Megadrive, Snes e Playstation 1 em minha infância. O que mais gostei sem duvida foi o Super Nintendo onde passava o dia jogando Super Mario World. Desde que me lembro tenho um computador. Era um dos únicos que tinha um em minha sala de aula. Logo veio a Internet discada onde passei boa parte de minha infância procurando sobre Pokemon, Dragon Ball e baixando joguinhos bobos. Acho que sempre tive essa tendência nerd em mim. Hoje não jogo nenhum video-game ou jogo de computador, mas a Internet prevalece forte em minha vida. Bons tempos de infância, que não voltam nunca mais.
Luiz Francisco (heylouiz) - http://www.quenerd.com.br
Victor Gerhardt
http://www.nerdicepontocom.com/
Victor Gerhardt (V) - http://www.nerdicepontocom.com/
http://www.nerdicepontocom.com/
Até hoje me pergunto como me tornei nerd. Eu era bem diferente quando era um pequeno e fétido ser. Eu era uma criança deveras traquinas. Fui expulso já no que chamavam de Jardim 3 na época. E era um colégio de freiras. Depois meus pais me colocaram em um colégio de padre, onde não foi muito diferente, só me ajudou a me tornar o ateu que sou hoje. Voltando ao que interessa, onde comecei a ir para o lado nerd da força? Bem, eu faço aniversário dia 23 de dezembro, e me lembro que ganhei dois grandes presentes, um no aniversário e outro no Natal. Os presentes? Um Mega-Drive e uma bicicleta. Meus pais achavam que eu ia adorar a bike, mas caguei para ela. Quanto ao videogame, ele foi meu primeiro amor. Até hoje não sei andar de bicicleta porque não largava meu Mega-Drive pra nada, só pra montar Lego de vez em quando. Bom, a partir daí eu comecei a me enturmar com a galerinha que também começava a despertar esse lado nerd. Aí vi que esse era eu de verdade. Um verdadeiro e puro NERD!
Victor Gerhardt (V) - http://www.nerdicepontocom.com/
Quietinha e sempre observadora, eu fui a criancinha que toda mãe queria ter: não dava trabalho nenhum, era mesmo um anjinho. Sempre gostei de livros e cresci à base de muito Ziraldo, Mary França e Eliardo França, Pedro Bandeira e etc. Nunca fui moleque de rua, mas criada com um moleque totalmente geek, jogava horas de master system, e vivia em locadoras jogando SNES, Megadrive e Sega Saturn... Tudo isso sem deixar de tirar um 9 ou 10, e, para vocês terem idéia, eu chorava se estivesse doente e não pudesse ir à aula. Uma vez já assisti aula com febre, por não querer ir embora. Não me importa se me chamarem de criança por não viver sem meus cogumelos do Mario, o melhor da minha vida eu não negligenciarei por causa dessa bobagem de ter que trabalhar para pagar as contas e ser uma adulta responsável.
Jessica Veridiana - http://www.veryjess.com/
Gostou? Então aproveite e comente contando alguma coisa que aconteceu na sua infância também! Ou passe em um dos blogs parceiros para fazer também lá seu comentário e um feliz dia das crianças bem nerd!
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