quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Música Nerd #8: Johannes Brahms


 Como vocês já sabem, quinta-feira é dia de Música Nerd! E, hoje, iremos falar sobre este grande músico e compositor alemão: Johannes Brahms.

Um pouco de história

 Nascido em 7 de maio de 1833, sendo filho de um contrabaixista que ganhava a vida se apresentando nos bares e tavernas de Hamburgo, logo aos sete anos de idade já começou a ter aulas de piano com o professor Otto Cossel. Aos dez anos, já frequentava as tavernas se apresentando com seu pai. Também nesta idade, ele teve sua primeira apresentação pública, tocando peças de Beethoven e Mozart. Quando começou sua carreira musical, passou a ter aulas com Eduard Marxsen, compositor e regente da Orquestra Filarmônica de Hamburgo. Foi Marxsen quem lhe iniciou nos caminhos da composição. Foi durante uma turnê com o violinista húngaro Eduard Reményi que conheceu Joseph Joachim, Liszt e os Schumann, tendo Robert Schumann o recebido como seu aluno. Apenas com a morte de Schumann é que se tornou mestre de capela, em 1856.


Um pouco de música

 Brahms escreveu de tudo um pouco, tendo composto em todas as formas musicais da época, à exceção de ópera e balé, que não lhes interessavam. No entanto, uma de suas músicas mais conhecidas atualmente acabou sendo esta Canção de Ninar.



 É comum dizer que Brahms e Wagner se completam, já que este outro se dedicou muito ao campo da ópera. Uma outra obra muito bonita e também bem conhecida de Brahms é esta Dança Húngara.



 Uma outra obra também muito bela é sua primeira sinfonia, que chegou a ser citada como "a décima sinfonia", numa analogia ao trabalho de Beethoven.




Algumas curiosidades



  • Em 1860, Brahms cometeu, talvez, o maior erro da carreira. Junto com o violinista Joseph Joachim e outros dois músicos, ele assinou um manifesto contra a escola neo-alemã e a "música do futuro" de Franz Liszt e Richard Wagner. Por isso, mesmo sendo contrário a criações de polêmicas, ficou conhecido como reacionário e conservador por um longo tempo. Este rótulo só foi "retirado" no século 20, devido ao famoso ensaio "Brahms, o Progressista", de Arnold Schoenberg, o pai do dodecafonismo. Ele tentou provar, por volta de 1930, que Brahms era inovador e até mesmo revolucionário. 

  •  Há indícios de que a pianista Clara Schumann, mulher do compositor Robert Schumann, e Brahms viviam um amor platônico. No entanto, nenhuma prova foi encontrada.

  •  A cerimônia de enterro de Brahms foi acompanhada por uma multidão de músicos de diversos países da Europa. No entanto, nenhum parente ou mulher esteve presente no funeral do compositor. A aparência do músico no leito de morte assemelhava-se com a de um personagem bíblico: as barbas eram brancas e enormes. O corpo de Brahms está enterrado no Cemitério Central de Viena, próximo aos túmulos de Beethoven e Schubert. 

  •  Brahms é considerado um dos "três B's" da música erudita, sendo os outros dois Beethoven e Bach.
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